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Estrela Iota Horologii com disco.

No ano passado foi descoberto o primeiro planeta extrasolar com uma órbita semelhante ao do planeta Terra. À distância de 17.2 pc (1 pc= 3.086×1013Km) da Terra, este planeta possui uma massa de 2 vezes a de Júpiter. A descoberta foi possível graças à utilização de um telescópio do ESO, no qual está instalado o instrumento ADONIS com a câmara SHARP II. O ADONIS tem a capacidade de corrigir a turbulência atmosférica, em tempo real, atráves do controlo do espelho principal por um computador. Desta forma consegue-se imagens mais nítidas que são por sua vez gravadas na câmara.

Uma vez que o brilho da estrela é muito mais intenso do que a luz reflectida pelo material circunstelar, esta é completamente ofuscada pela luminosidade da estrela. Assim, para se detectar esta pequena percentagem de luz reflectida do disco de poeira, é necessário usar uma máscara para tapar literalmente a luz proveniente directamente da estrela. A esta técnica designa-se por corografia.

Fig. A imagem mostra um disco de poeira em torno da estrela Iota Horologii. No lado direito encontra a estrela de referência, enquanto que no lado esquerdo temos o disco de poeira. Cortesia do ESO
Das medições efectuadas concluiu-se que o disco tem uma extensão de 65 U.A. (1 U.A. = 150000000 Km). Se quisermos fazer uma comparação com o sistema solar, isto corresponderia a 2 vezes a distância de Neptuno ao Sol. Relativamente há inclinação, ela é de 42 graus.

A detecçãodirecta do planeta por este método não é possível, em primeiro lugar, devido ao fraco brilho do planeta e segundo devido ao raio que a máscara, para bloquear a luz da estrela possui, que é de 8.5 U.A.. Como o planeta se encontra a 1 U.A., ele está por trás da máscara.

O meteoro mais antigo.

Investigadores de vários países pensam ter encontrado, até há data, o material mais antigo do Sistema Solar. Estes pedaços de matéria são uma peça fundamental para a compreensão da formação e composição do Sistema Solar. Os primeiros pedaços recolhidos do meteorito encontram-se congelados, o que permitirá aos cientistas investigar todos os compostos primitivos existentes no seu interior.

Por outro lado, a informação recolhida deste meteorito permitirá que a comunidade científica tenha uma ideia mais detalhada de quais foram os processos químicos que ocorreram mas imediações da nébula solar. Outra das descobertas foi que este meteorito contém grãos interestelares dos quais se poderá estudar as fornalhas da ou das estrelas que deram origem à nebula solar.

O loop de "Cisne".

A partir de novas imagens obtidas pelo Hubble Space Telescope, os astrónomos concluíram que a supernova que deu origem há remanescente da supernova de Cisne ocorreu há 5000 anos. Este resultado foi obtido ao estudar-se a forma de como o material da supernova esta a interagir com a matéria interestelar. Quando a matéria da estrela, que explode, colide com gás interestelar à velocidade de 600000 Km/h, este brilha e adquire formas muito semelhantes a algumas observadas aqui na Terra. Exemplo disso são os cirrus. A imagem de grande resolução permite que "filamentos" de matéria resultantes da explosão possam ser estudados com grande pormenor.

Fig. Imagem obtida pelo Hubble entre a interacção de material expelido de uma supernova e o material interestelar na remanescente de Cisne. Cortesia da NASA.
PM

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