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EDITORIAL

Investir em Investigação, investir no País

Em época de mudança, e numa altura em que se fala em cortes orçamentais em vários sectores da sociedade a fim de baixar a despesa pública, queremos deixar aqui expresso o nosso sentimento de esperança de que os tempos vindouros sejam de reforço do investimento feito em investigação no País durante os últimos anos.

É hoje aceite, no seio das nações mais desenvolvidas, que o progresso económico de um país depende do esforço por este feito na educação e na investigação. Portugal, se quiser recuperar o atraso em relação aos restantes parceiros comunitários, terá de investir maciçamente na educação e no desenvolvimento científico e tecnológico da nossa sociedade. Os passos dados nos últimos anos na área da Astronomia e Astrofísica são um exemplo do caminho a seguir no sentido de dotar o País dos meios humanos e das estruturas necessárias para o desenvolvimento e internacionalização destas áreas. As adesões recentes de Portugal ao ESO (European Southern Observatory) e à ESA (European Space Agency) fazem parte deste processo de amadurecimento da Ciência no nosso País. Espera-se, agora, que estas portas abertas para o futuro sejam aproveitadas pela comunidade astronómica para fazer uso pleno dos meios postos à sua disposição. Iniciativas como aquela que se dá conta na página 4 deste boletim são um exemplo da forma de fomentar a divulgação de informação relativa às oportunidades que se oferecem à nossa jovem comunidade astronómica. São, também, uma forma de captar novos valores para esta área de investigação.

Por outro lado, e como já tivemos oportunidade de referir anteriormente, espera-se, e deseja-se também, que da parte do governo, seja ele qual for, haja a lucidez para aproveitar o investimento que tem vindo a ser feito, promovendo uma política de verdadeiro emprego científico, a fim de agregar, no País, a massa critíca suficiente para tornar consequente as iniciativas levadas a cabo durante estes últimos anos. Sem este passo fundamental será difícil, senão impossível, Portugal ter uma participação efectiva nos "clubes" a que se propôs aderir.

Doutor José Carlos Correia
Centro de Astronomia e Astrofísica
da Universidade de Lisboa (CAAUL)

Mudança da Hora

Tal como damos conta na página 7, a hora muda este mês. Assim, à uma da manhã do dia 31, adiante o seu relógio uma hora. Terá menos uma hora para dormir, mas em compensação poderá usufruir de mais uma hora de Sol ao fim do dia.

Como já foi referido no número anteriro, o Observatório Astronómico de Lisboa continua com o seu ciclo habitual de palestras mensais nas últimas sextas-feiras de cada mês. Esperamos poder disponibilizar brevemente a lista completa das palestras previstas para todo o ano de 2002.



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