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Distâncias em Astronomia
(Palestra do Mês)

Já todos de certo tivemos a experiência de perdermos o olhar numa noite de céu estrelado, longe das luzes da cidade. Pudémos se calhar passar alguns minutos ou mesmo horas de deslumbramento. No entanto seja qual for o tempo em que assim nos detivermos, rapidamente nos apercebemos que não somos capazes de dizer, por exemplo, se uma determinada estrela está ou não mais próxima de nós que uma outra qualquer. Este facto resulta, tal como se pode imaginar, da enorme distância que nos separa desses astros. Sensaçãosemelhante temos no dia-a-dia quando olhamos para dois objectos situados muito longe. Mas, como facilmente se compreenderá, o conhecimento da distância que nos separa dos objectos astronómicos, sejam eles planetas, estrelas ou galáxias, é algo de fundamental para um correcto conhecimento desses mesmos objectos e do próprio Universo, do qual sãoparte integrante. Nesta conferência propomo-nos abordar alguns dos processos/métodos que sãoutilizados para determinar a distâ ncia a um qualquer astro. De uma forma geral há um aspecto particularmente relevante no que respeita ãutilizaçãodesses métodos que importa referir desde já: a aplicabilidade de um dado método está dependente do tipo de objecto bem como de uma ideia prévia e (necessariamente) aproximada da própria distâ ncia. Em baixo apresenta-se um resumo de alguns métodos utilizados para a determinaçãode distâ ncias e para que tipo de astros se aplicam, partindo dos mais próximos até aos mais longínquos: Doutor João Manuel de M. B. Fernandes; Observatório Astronómico da Univ. de Coimbra


(1) Um parsec é aproximadamente igual a 3.3 anos-luz que são, grosso modo, 31 000 000 000 000 Km.



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