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Notícias

Imagens do VLT.

O primeiro dos 4 espelhos de 8 metros de diâmetro que constituem o Very Large Telescope (VLT) foi inaugurado, confirmando que este é um dos melhores telescópios do mundo.

Nos últimos anos temos assistido a inúmeros avanços na instrumentaçãoastronómica. Vários foram os telescópios que começaram a funcionar, perscrutando o universo em variados comprimentos de onda. Mas agora, a comunidade astronómica Europeia tem ao seu alcance um novo e importante telescópio: o Very Large Telescope (VLT).

As imagens obtidas mostraram que estamos perante um telescópio de qualidade única. A resolução conseguida é impressionante, tendo-se em algumas das imagens conseguido resolver estrelas separadas de apenas 0,38 segundos-de-arco.

Durante os próximos anos serão inaugurados os restantes 3 telescópios que constituem o VLT, e no princípio do próximo século, estará pronto o VLTI (Very Large Telescope Interferometer), que permitirá combinar a luz dos 4 telescópios por forma a obter imagens no infra-vermelho com uma resolução nunca antes conseguida.


Imagem de um planeta extrasolar?

Utilizando o Telescópio Espacial Hubble (HST), uma equipe de astrónomos norte-americanos obteve a primeira imagem do que parece ser um planeta fora do Sistema Solar.

A descoberta foi feita por uma equipe liderada pela astrónoma Suzan Terebey (Extrasolar Research Corporation), utilizando a câmara de I.V. próximo do HST. Na realidade, a descoberta foi acidental, já que os astrónomos pretendiam apenas estudar uma região de activa formação estelar, e em particular, um binário de estrelas em formação. A surpreza surgiu quando se verificou que, na extremidade de um arco de material que partia do binário se encontrava uma objecto pontual: um possível planeta!

Uma das maiores surprezas desta descoberta prende-se com o facto de o planeta não se encontrar em torno de nenhuma estrela, tendo presumivelmente sido ejectado do binário, devido a instabilidades gravitacionais. Ao ser ejectado terá produzido o arco visível na imagem. Se se confirmar que estamos perante um planeta, este será com certeza um gigante gasoso, com uma massa equivalente a 2 ou 3 vezes a massa de Júpiter (o maior planeta do Sistema Solar). Neste caso, as teorias que defendem que os planetas gasosos se formam numa fase final do nascimento de uma estrela são postas em causa, já que o binário que ejectou o planeta é ainda muito jovem.

No entanto permanecem algumas duvidas sobre a natureza do objecto, bem como do arco observado nas imagens. Serão necessários mais estudos para se poder dizer com mais certeza se estamos perante um planeta, ou se estamos a ver uma fonte que se encontra apenas ocasionalmente na mesma linha de visão.

NMS



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