A História Recente

OAL - vista Nordeste

Vista Nordeste do OAL.

O progresso científico e tecnológico teve impacto no OAL do séc. XX, que por diversas razões políticas não foi modernizado, mesmo com a nova República.

À semelhança do que aconteceu noutros observatórios seculares, o OAL ficou envolvido por zonas urbanizadas, devido ao crescimento de Lisboa. Com isso veio a turbulência atmosférica da grande cidade que impôs um grande revés: desfoca a posição das estrelas e os detalhes dos estudos astronómicos. O progressivo aumento da iluminação citadina, em particular da ponte sobre o Tejo e dos palácios circundantes, com a poluição crescente da atmosfera, ajudaram a tornar impraticáveis as observações astronómicas de precisão que eram requeridas. Por isso, já em meados do séc. XX nem o equipamento histórico satisfazia as exigências de precisão e tipo de observações que a ciência moderna impunha, nem o céu de Lisboa permitia uma actividade de boa qualidade científica.

Contudo e no âmbito das suas atribuições, o Observatório da Tapada sempre prestou apoio técnico e científico, quando lhe solicitado, às missões geodésicas do Ultramar e dirigiu, até à década de 1960, os estágios de astronomia dos alunos do curso de engenheiro hidrógrafo, dos oficiais da armada.

 

O Presente

Logo no início do século XXI o Observatório instalou um Centro Horário de alta segurança, constituído por alguns relógios atómicos bem como todo o equipamento acessório ao serviço da Hora Legal e associado ao protocolo NTP. É assim mantida a Hora Legal com uma precisão superior ao microssegundo e distribuída ao país com o maior rigor possível que a rede Internet permite.

Passando a depender da Universidade de Lisboa com a extinção do INIC em 1992, foi integrado na Faculdade de Ciências por deliberação do Senado Universitário em 20.10.94, publicada em aviso no D. R. II série, n.2 de 3.1.95. O processo de integração resultante daquela deliberação está em curso.

As instalações do Observatório passaram também a sediar um centro de investigação moderna, o Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço. Esta simbiose tem-se demonstrado fundamental pois a investigação moderna suporta as actividades e serviço público do OAL, mas permite que a moderna investigação e conhecimento científico chegue à população portuguesa com elevada qualidade e nas mais diversas formas.

No verão de 2012 da Universidade de Lisboa votou a integração do OAL na Unidade Museus da Universidade de Lisboa. Com este enquadramento começam a desenvolver-se mais as actividades de preservação e estudo do património.

 

A História Passada

 

 

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