O céu noturno de janeiro em 2020
Todos os planetas visíveis a olho nu podem ser observados no céu noturno de janeiro de 2020
Mercúrio será visível ao anoitecer a partir do dia 22 na constelação de Capricórnio. Encontra-se na direção Sudoeste. A sua magnitude no inicio do mês varia de -1,0 a -1,3. Consulte aqui toda a informação sobre a “Observação de Mercúrio” e sobre a “Visibilidade de Mercúrio em 2020”.
Vénus será visível ao anoitecer na constelação de Capricórnio, movendo-se depois para a constelação de Aquário. Encontra-se na direção Sudoeste. A sua magnitude no inicio do mês varia de -3,8 a -3,9.
Marte será visível ao anoitecer na constelação de BalançaEscorpião e Ofiúco, a sua tonalidade avermelhada auxiliará a sua identificação. No dia 17, Marte estará a 5°N de Antares pelas 4 horas. Encontra-se na direção Sudeste. A sua magnitude ao longo do mês varia de 0,5 a 0,9.
Júpiter será visível ao amanhecer a partir do dia 8 na constelação de Sagitário. Encontra-se na direção Sudeste. A sua magnitude ao longo do mês varia de -1,8 a -1,9.
Saturno será visível ao amanhecer a partir do dia 25 na constelação de Sagitário. Encontra-se na direção Sudeste. A sua magnitude ao longo do mês varia de 0,5 a 0,6.
Tabela do nascimento, passagem meridiana e ocaso dos planetas.
Urano e Neptuno também visíveis no céu noturno de janeiro
Urano, estará visível na constelação de Peixes e Neptuno estará visível na constelação de Aquário, onde permanecerá durante todo o resto do ano. Os planetas Urano e Neptuno terão de ser observados com telescópio, já que nunca são visíveis à vista desarmada.
Para obter mais informação sobre a “Visibilidade dos Planetas” consulte no nosso site a página Almanaques/Dados de 2020/ Visibilidade dos Planetas em 2020 e consulte também a tabela Nascimento, Passagem Meridiana e Ocaso dos planetas (Lisboa).
A chuva de meteoros das Quadrântidas em janeiro
No início de janeiro ocorre uma das melhores chuvas de meteoros no hemisfério norte – as Quadrântidas – com atividade máxima no pico de 120 meteoros por THZ, ou seja, 120 meteoros por hora se o radiante estiver no zénite. No entanto esta chuva de meteoros é pouco conhecida porque a sua atividade é normalmente de curta duração, com o pico a durar apenas 4 horas. Este ano não será possivel observar o pico em Portugal, porque este ocorre já de dia, às 08:20 horas do dia 4 de janeiro, com a Lua na fase de Quarto Crescente.
O nome Quadrântidas resulta da constelação obsoleta “Quadrans Muralis” (Quadrante Mural, assim designado em honra do Quarto de Círculo de Tycho Brahe), hoje parte da constelação do Boieiro. O radiante da chuva é próxima da Ursa Maior, entre as constelações do Dragão e do Boieiro, numa zona onde no passado se encontrava uma constelação já extinta: Quadrante Mural, criada em 1795 pelo astrónomo Jérôme Lalande e posteriormente abandonada pela Associação Internacional de Astronomia.
Ver tabela abaixo.
Tabela com a informação sobre as chuvas de meteoros das Quadrântidas
Para obter mais informação sobre “Enxames de meteoróides”, e também um a pequena informação sobre a história deste enxame, consulte no nosso site a página Enxames de Meteoroides.
Fases da Lua em janeiro
Como é bem conhecido, as fases da lua são determinadas pelas posições relativas do sistema sol-lua-terra. À medida que a Lua se move à volta da Terra, ambos os astros progridem à volta do sol, ocorrendo todos os meses Lua Cheia quando há um alinhamento do tipo Sol–Terra–Lua. A Lua Nova ocorre quando há um alinhamento do tipo Sol–Lua–Terra e nas posições intermédias ocorrem o Quarto Crescente e Quarto Minguante. O período que a Lua demora para passar pela mesma fase é de 29,5 dias, conhecido como mês sinódico (ou uma lunação).
Para obter mais informação sobre as “Fases da Lua” consulte no nosso site a página Almanaques/Dados de 2020/ Fases da Lua e consulte também a tabela Nascimento, e Ocaso da Lua (Lisboa).
A órbita lunar em janeiro
A órbita da Lua é aproximadamente uma elipse de excentricidade média 5,5%. A lua demora 27,3 dias a completar a translação (um mês lunar). A órbita elíptica faz com que a Lua ora esteja mais perto, ora mais longe da Terra. O ponto orbital mais próximo da Terra é denominado Perigeu e o ponto mais afastado chama-se Apogeu. A distância média Terra-Lua é <dTL>= 384.400 km. A tabela abaixo indica os instantes do apogeu e perigeu lunar com a distância da Terra à Lua em unidades de RT (Raio Terrestre).
Tabela com a informação sobre o Apogeu e Perigeu lunar
Para obter mais informação sobre o “Apogeu e Perigeu lunar” consulte no nosso site a página Almanaques/Dados de 2020/ Apogeu/Perigeu lunar e consulte também a tabela Apogeu/Perigeu lunares e distâncias Terra-Lua.
O Eclipse Penumbral da Lua a 10 de janeiro
No dia 10 de janeiro de 2020 vai ocorrer um Eclipse Penumbral da Lua. Ao anoitecer de sexta-feira dia 10, a lua começará a entrar na penumbra pelas 17h06. O inicio deste evento não será visível, pois a lua ainda estará abaixo do horizonte. Passados 15 minutos será possível observar o seu nascimento com o eclipse penumbral a decorrer. Às 19h10, ocorre o meio do eclipse e poucos minutos depois dá-se o instante de Lua Cheia pelas 19h21. A lua permanecerá na penumbra até às 21h14.
A lua em Lisboa nasce às 17h21 de dia 10 e põe-se às 08h32 de dia 11, o que quer dizer que, se as condições climáticas assim o permitirem, será possível observar o nascimento da lua já com o eclipse penumbral da lua a decorrer, no azimute de 120º (contado de sul para Este).
Para obter mais informação sobre os “Eclipses” consulte no nosso site a página Almanaques/Dados de 2020/ Eclipses.
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