A Super Lua de novembro
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Super Lua de 2016 mais favorável para observar ocorrerá na segunda-feira dia 14, quando a Lua se encontra simultaneamente em fase de Lua Cheia e a uma distância da Terra inferior a 110% do perigeu da sua órbita.

Na segunda-feira dia 14 às 13h52 (hora de Lisboa) a Lua estará em fase de Lua Cheia e atingirá o perigeu às 11h22 (a 356508,987 quilómetros da Terra), e estando os 2 acontecimentos apenas desfasados entre si de 02h30. No dia 14 a Lua nasce às 17h50. Nessa altura, a Lua vai parecer maior do que o habitual, não apenas devido à ocorrência de Super Lua, mas também porque estando próxima do horizonte vê-se mais ampliada, o que é apenas uma ilusão de óptica. No dia seguinte, dia 15, a Lua nasce às 18h40 e continuará a parecer maior do que o habitual.

Consulte aqui para obter mais informação sobre “As 3 Super Luas de 2016”,  ou “As Super Luas até 2050”  e também nesta tabela a lista das Super Luas que irão ocorrer até 2050.

Em 2018, será a 01 de janeiro que o perigeu ocorrerá próximo da Lua Cheia. No entanto, uma “Super Lua” com as mesmas características da de 2016, tão favoráveis à observação, só voltará a ocorrer daqui a 18 anos, em 2034.

Todos os planetas visíveis a olho nu podem ser observados no céu noturno de novembro

Mercúrio será visível ao anoitecer após dia 17 na constelação de Balança movendo-se para a constelação de Escorpião e depois para a constelação de Ofiúco na direção Oeste. A sua magnitude ao longo do mês varia de -1,0 a -0,7. Consulte aqui toda a informação sobre a “Observação de Mercúrio” e sobre a “Visibilidade de Mercúrio em 2016”.

Vénus será visível ao anoitecer durante o mês nas constelações de Ofiúco e Sagitário, na direção Sudoeste. A sua magnitude ao longo do mês varia de -3,8 a -4,0.

Marte será visível de noite na constelação de Sagitário e depois move-se para a constelação de Capricórnio, na direção Sudoeste. A sua magnitude ao longo do mês varia de 0,3 a 0,6.

Júpiter será visível durante a madrugada na constelação de Virgem, na direção Sudeste. A sua magnitude ao longo do mês varia de -1,7 a -1,8. 

Saturno, encontra-se na constelação de Ofiúco, na direção Sudoeste e pode ser observado ao anoitecer. A sua magnitude ao longo do mês é de 0,5.

A tabela abaixo mostra as horas de visibilidade destes planetas.

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Fig. 1 – Céu visível às 18:00 horas do dia 15 de novembro em Lisboa mostrando os planetas Vénus, Marte e Saturno.

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Fig. 2 – Céu visível às 06:00 horas do dia 15 de novembro em Lisboa mostrando o planeta Júpiter.

Tabela do nascimento, passagem meridiana e ocaso dos planetas.

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Urano e Neptuno também visíveis no céu noturno de novembro

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Urano, estará visível na constelação de Peixes e Neptuno estará visível na constelação de Aquário, onde permanecerá durante todo o resto do ano.

Os planetas Urano e Neptuno terão de ser observados com telescópio, já que nunca são visíveis à vista desarmada.

Para obter mais informação sobre a “Visibilidade dos Planetas” consulte no nosso site a página Almanaques/Dados de 2016/ Visibilidade dos Planetas em 2016 e consulte também a tabela Nascimento, Passagem Meridiana e Ocaso dos planetas (Lisboa).

A chuva de meteoros das Oriónidas, das Leónidas e das Táuridas em novembro

Nesta altura do ano, o céu encontra-se habitualmente muito nublado, o que dificulta a observação de chuvas de meteoros. As Oriónidas (008 ORI) ainda terão um período de atividade até 7 de novembro, apesar da data da máxima atividade ter ocorrido em outubro. As Oriónidas de novembro (250 NOO) terão um período de atividade de 14 de novembro até 6 de dezembro, a data da máxima atividade ocorrirá no dia 28 de novembro. Também neste momento a Terra cruza a órbita do Cometa Tempel-Tuttle e são os restos deste cometa os responsáveis pela chuva de meteoros das Leónidas. Este ano a sua atividade decorre entre 14 a 20 de novembro, e a atividade máxima de intensidade desta chuva de meteoros será no dia 17 de novembro. Como esta constelação só começa a nascer depois da meia-noite a nordeste, as observações deverão iniciar-se na 2ª metade da noite. O nome desta chuva de meteoros resulta dos traços das suas estrelas cadentes nos parecerem sair dum ponto da constelação do Leão (o radiante).
O mesmo acontece com o nome da chuva das Oriónidas pois o seu radiante está na constelação de Orionte.
Para as observar aconselhamos evitar noites nubladas e a poluição luminosa das grandes cidades, e procurar um horizonte desimpedido.

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Fig. 3 – (figura do IMO) mostra o radiante da chuva de meteoros das Oriónidas de novembro (em Orionte).

Em novembro teremos também as chuvas de meteoros das Táuridas. Trata-se de duas chuvas de meteoros distintas, cujos radiantes estão muito próximos entre si, um a Sul e o outro a Norte da constelação do Touro, daí serem conhecidas por Táuridas do Sul e Táuridas do Norte. Ambas estão associadas ao cometa 2P / Encke. É necessário algum cuidado para não confundir os membros de um radiante com o outro. É recomendado a observação telescópica. O período de visibilidade de ambas é extenso, a chuva de meteoros das Táuridas do Sul teve início a 10 de setembro e finda a 20 de novembro. Já no caso das Táuridas do Norte, começou a 20 de outubro e termina a 10 de dezembro tendo o pico a 14 de novembro, ocasião da super lua e noite de lua cheia, o que desfavorece a observação desta chuva. Em ambos os casos, a atividade máxima é de apenas 5 meteoros / hora e são meteoros muito lentos. É também frequente o aparecimento de bólides (bolas de fogo) nestas chuvas de meteoros.

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Fig. 4 – (figura do IMO) mostra o radiante da chuva de meteoros das Táuridas (em Touro).

Tabela com a informação sobre as chuvas de meteoros das Oriónidas, das Leónidas e das Táuridas

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Para obter mais informação sobre “Enxames de meteoróides”, e também um a pequena informação sobre a história deste enxame, consulte no nosso site a página Enxames de Meteoroides.

Fases da Lua em novembro

tab_faseslua_sz550Como é bem conhecido, as fases da lua são determinadas pelas posições relativas do sistema sol-lua-terra. À medida que a Lua se move à volta da Terra, ambos os astros progridem à volta do sol, ocorrendo todos os meses Lua Cheia quando há um alinhamento do tipo Sol–Terra–Lua. A Lua Nova ocorre quando há um alinhamento do tipo Sol–Lua–Terra e nas posições intermédias ocorrem o Quarto Crescente e Quarto Minguante. O período que a Lua demora para passar pela mesma fase é de 29,5 dias, conhecido como mês sinódico (ou uma lunação).

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Fig. 3 – A órbita lunar com excentricidade aproximada, para mostrar o conceito.

Para obter mais informação sobre as “Fases da Lua” consulte no nosso site a página Almanaques/Dados de 2016/ Fases da Lua e consulte também a tabela Nascimento, e Ocaso da Lua (Lisboa)

A órbita lunar em novembro

A órbita da Lua é aproximadamente uma elipse de excentricidade média 5,5%. A lua demora 27,3 dias a completar a translação (um mês lunar). A órbita elíptica faz com que a Lua ora esteja mais perto, ora mais longe da Terra. O ponto orbital mais próximo da Terra é denominado Perigeu e o ponto mais afastado chama-se Apogeu. A distância média Terra-Lua é <dTL>= 384.400 km. A tabela abaixo indica os instantes do apogeu e perigeu lunar com a distância da Terra à Lua em unidades de RT (Raio Terrestre).

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Fig. 4 – A órbita lunar com excentricidade muito exagerada, para mostrar o conceito.

Tabela com a informação sobre o Apogeu e Perigeu lunar

tab_apoper_sz550Para obter mais informação sobre o apogeu e perigeu lunar consulte no nosso site a página Almanaques/Dados de 2016/ Apogeu e Perigeu lunar.