O céu noturno em outubro de 2015
Fig. 1 – A super Lua de 27/9/2015.
A última Super Lua de 2015 ocorrerá na terça-feira dia 27, quando a Lua se encontra simultaneamente em fase de Lua Cheia e a uma distância da Terra inferior a 110% do perigeu da sua órbita.
Na segunda-feira dia 26 às 13h01 (hora de Lisboa) a Lua atingirá o perigeu (a 358463 quilómetros da Terra), e estará em fase de Lua Cheia na terça-feira dia 27 às 12h06, estando os 2 acontecimentos apenas desfasados entre si de 23h05min. No dia 27 a Lua nasce às 18h03. Nessa altura, a Lua vai parecer maior do que o habitual, não apenas devido à ocorrência de Super Lua, mas também porque estando próxima do horizonte vê-se mais ampliada, o que é apenas uma ilusão de óptica. No dia seguinte, dia 28, a Lua nasce às 18h49 e continuará a parecer maior do que o habitual.
Consulte aqui para obter mais informação sobre “As 3 Super Luas de 2015”, ou “As Super Luas de 2015 a 2050” e também nesta tabela a lista das Super Luas que irão ocorrer entre 2015 e 2050.
Todos os planetas visíveis a olho nu podem ser observados no céu noturno de outubro
Mercúrio será visível ao nascer do dia na constelação de Virgem a partir do dia 4 na direção Este. No dia 16 Mercúrio estará na máxima elongação O (18º) pelas 4h.
Pode consultar aqui toda a informação sobre a “Observação de Mercúrio”.
Vénus será visível antes do raiar da aurora na constelação de Leão, na direção Este.
Marte será visível antes do raiar da aurora na constelação de Leão, na direção Este.
Júpiter será visível durante a madrugada na constelação de Leão, na direção Oeste. No dia 10 Júpiter encontra-se a 3º N da lua pela 1h.
Saturno, encontra-se na constelação de Balança, na direção Sudoeste e pode ser observado ao anoitecer.
A tabela abaixo mostra as horas de visibilidade destes planetas.
Fig. 2 – Céu visível às 6h30min do dia 23 de outubro em Lisboa mostrando os planetas Vénus, Marte e Júpiter muito próximos uns dos outros na constelação de Leão.
Tabela com o nascimento, passagem meridiana e ocaso dos planetas.
Urano e Neptuno também visíveis no céu noturno de outubro
Urano, estará visível na constelação de Peixes e Neptuno estará visível na constelação de Aquário, onde permanecerá durante todo o resto do ano.
Os planetas Urano e Neptuno terão de ser observados com telescópio, já que nunca são visíveis à vista desarmada.
Tabela com o nascimento, passagem meridiana e ocaso dos planetas Urano e Neptuno
Para obter mais informação sobre a “Visibilidade dos Planetas” consulte no nosso site a página Almanaques/Dados de 2015/ Visibilidade dos Planetas em 2015 e consulte também a tabela Nascimento, Passagem Meridiana e Ocaso dos planetas (Lisboa).
A chuva de meteoros das Dracónidas e das Oriónidas em outubro
Nesta altura do ano, o céu encontra-se habitualmente muito nublado, o que dificulta a observação de chuvas de meteoros como as Dracónidas e as Oriónidas. O dia da atividade máxima das Dracónidas é no dia 9 pelas 6h40 min (Período de Visibilidade de 06/10 a 10/10). As Dracónidas (também chamado Giacobínidas) é uma chuva de meteoros que está associada ao cometa Giacobini-Zinner. As Oriónidas terão no dia 21 a data de atividade máxima perto do Quarto Crescente (a 20 de outubro) e um período de atividade mais alargado (Período de Visibilidade de 02/10 a 07/11). Esta chuva de meteoros resulta dos detritos deixados pelo cometa Halley, que passou a última vez pela Terra em 1986. Como tanto as Dracónidas como as Oriónidas são chuvas de fraca intensidade, para as observar aconselhamos evitar noites nubladas e a poluição luminosa das grandes cidades, e procurar um horizonte desimpedido.
O nome “Dracónidas” resulta dos traços das suas estrelas cadentes nos parecerem sair dum ponto da constelação do Dragão, assim o radiante da chuva das Dracónidas encontra-se na constelação do Dragão.
O mesmo acontece com o nome da chuva das Oriónidas pois o seu radiante está na constelação de Orionte.
Fig. 3 (figura do IMO) mostra o radiante da chuva de meteoros das Dracónidas (em Dragão).
Fig. 4 (figura do IMO) mostra o radiante da chuva de meteoros das Oriónidas (em Orionte).
Informação sobre as Dracónidas e as Oriónidas
Para obter mais informação sobre “Enxames de meteoróides”, e também um a pequena informação sobre a história deste enxame, consulte no nosso site a página Enxames de Meteoroides.
Fases da Lua em outubro
Como é bem conhecido, as fases da lua são determinadas pelas posições relativas do sistema sol-lua-terra. À medida que a Lua se move à volta da Terra, ambos os astros progridem à volta do sol, ocorrendo todos os meses Lua Cheia quando há um alinhamento do tipo Sol–Terra–Lua. A Lua Nova ocorre quando há um alinhamento do tipo Sol–Lua–Terra e nas posições intermédias ocorrem o Quarto Crescente e Quarto Minguante. O período que a Lua demora para passar pela mesma fase é de 29,5 dias, conhecido como mês sinódico (ou uma lunação).
Fig. 5 -A órbita lunar com excentricidade aproximada, para mostrar o conceito.
Para obter mais informação sobre as “Fases da Lua” consulte no nosso site a página Almanaques/Dados de 2015/ Fases da Lua e consulte também a tabela Nascimento, e Ocaso da Lua (Lisboa)
A órbita lunar em outubro
A órbita da Lua é aproximadamente uma elipse de excentricidade média 5,5%. A lua demora 27,3 dias a completar a translação (um mês lunar). A órbita elíptica faz com que a Lua ora esteja mais perto, ora mais longe da Terra. O ponto orbital mais próximo da Terra é denominado Perigeu e o ponto mais afastado chama-se Apogeu. A distância média Terra-Lua é <dTL>= 384.400 km. A tabela abaixo indica os instantes do apogeu e perigeu lunar com a distância da Terra à Lua em unidades de RT (Raio Terrestre).
Fig. 6 -A órbita lunar com excentricidade muito exagerada, para mostrar o conceito.
Tabela com a informação sobre o Apogeu e Perigeu lunar
Para obter mais informação sobre o apogeu e perigeu lunar consulte no nosso site a página Almanaques/Dados de 2015/ Apogeu e Perigeu lunar.
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