A chegada da primavera no Hemisfério Norte faz brotar flores frescas e coloridas, embelezando os jardins. Ouve-se o zumbido das abelhas a saírem das colmeias, o que nos faz lembrar que o enxame da Colmeia está visível no céu. Este enxame é um aglomerado estelar aberto, já contido no catálogo Messier, conhecido por M44 e também por Presépio, Manjedoura, NGC 2632, ou Cr 189. Este enxame de estrelas jovens fica a cerca de 600 anos-luz de distância e é um dos enxames de estrelas mais próximos do nosso sistema solar. O enxame da Colmeia tem apenas algumas centenas de milhões de anos de idade, ou seja é muito mais jovem de que o nosso Sol, e ocupa no céu uma largura de 1° a 1,5°, o equivalente à largura do dedo indicador com o braço estendido para o céu.
O enxame da Colmeia é visível a olho nu, aparecendo como uma pequena mancha difusa. O melhor momento para observá-lo será num céu escuro sem luar (por exemplo agora a melhor ocasião será na última semana de março) e de preferência com a ajuda de binóculos ou de telescópio. Permanecerá visível até finais de maio. Este enxame aparece logo visível na primeira metade da noite e encontra-se na constelação do caranguejo. Para o encontrar olhe para o lado sul e identifique a estrela mais brilhante do céu que é a estrela Sírio da constelação do Cão Maior. Depois siga para cima e ligeiramente para a esquerda, em direção de uma outra das estrelas mais brilhantes do céu, que é Prócion. Mais acima e mais ou menos à mesma distância tem a estrela Pólux. A Colmeia fica a um par de larguras de dedos para a esquerda (veja a sua localização na imagem abaixo).
Aconselhamos também a identificar o Hexágono do Inverno. Este Hexágono do Inverno é um asterismo com o formato de um hexágono, formado pelas estrelas Rígel, Aldebarã, Capela, Pólux, Prócion e Sírio. Este asterismo ainda é visível no céu até à terceira semana de abril, por isso não o perca!
No interior deste asterismo existe ainda um outro asterismo bem conhecido, que é o triângulo de Inverno. Consiste num triângulo aproximadamente equilátero composto por três das estrelas mais brilhantes do céu de inverno: Sírio, Betelgeuse e Prócion, que pertencem às três constelações de Cão Maior, Orionte e Cão Menor, respetivamente.
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