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Eclipse Total da Lua (16/05/2022)
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Poderá ver: todos os planetas visíveis a olho nu, o triângulo da Primavera, a chuva de meteoros das η Aquáridas, e o Eclipse Total da Lua. Não perca! Mais... →
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Existem no céu cerca de 9100[1] estrelas com magnitude inferior a 6,5. Estas são as estrelas visíveis a olho nu. Mais... →
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Atividades de Astronomia nas Escolas e no Observatório Astronómico de Lisboa
O OAL vai à sua Escola! Fazemos actividades integradas na sua aula: “As Constelações” para os mais pequenos, “O Sistema Solar”, “A Astronomia da Hora” e “A Lua”. Peça-nos já! Mais... →
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- ManuelEste mês de Abril de 2022 tem duas Luas Novas: a 1 de Abril e a 30 de Abril. Quando um mês tem duas luas cheias se denomina de "Lua Azul". Há al …
- Manuel
Sou um frequentador relativamente assíduo (sempre que possíve), do OAL, mas muito assíduo daquilo que se vai passando pelo respetivo site na Internet. E, na verdade, passa-se sempre por lá qualquer (muita) coisa…
Quero dar os parabéns a toda a equipa, em particular ao seu diretor, Professor Dr. Rui Agostinho, por todas as atividades e inovações que nos têm proporcionado: as atividades regulares, as atividades integradas no programa “Astronomia no Verão”, e a excelente página Internet, que de facto melhorou de uma forma extraordinária!
Sinceros Parabéns!
Obrigado por tudo.
Jorge António
Sou frequentador assíduo do OAL, onde tento dissipar as muitas dúvidas que vão aparecedendo no dia – a – dia! Considero um “Organismo” de grande interesse científico e de cultura geral.
Esperemos que o não estingam…!
Cumprimentos de
A. S.
No dia 23Jun13, no OAL, observei uma Lua Cheia especial, depois de ter assistido a uma palestra soberba do Professor Rui Agostinho (quem sabe, sabe) e fiquei maravilhado pela numerosa assistência de interessados nesta área da ciência.
BEM HAJAM A TODOS!
Muito bem … de “cara lavada”.
Mais apelativa e funcional.
Bom trabalho!
Cumps
DR
A nova página está muito interessante e os artigos são óptimos.
Problemático é o uso da palavra “maciço” como equivalente (que na verdade não é) da palavra inglesa “massive” (=de grande massa). “Massive galaxies” não pode significar galáxias maciças, mas sim galáxias de grande massa. Apesar de o termo maciço parecer prático, cómodo e simples, não é adequado pelas razões seguidamente apreentadas.
De facto, “maciço” é o oposto de ôco, ou seja, sem cavidades internas (ex. “Um bloco de alumínio maciço”). É certo que nos falta uma palavra portuguesa que seja única e contenha este conceito (de grande massa). Assim sendo, a única alternativa será dizer galaxias de grande massa
Vejamos o significado da palavra maciço:
maciço; adj.
1. Compacto, sem cavidades.
2. Que não é oco, cheio de outra matéria.
3. [Figurado] Cerrado, denso.
4. Que é ou parece espesso, pesado.
5. Grosso, sólido.
6. [Figurado] Relativo às massas, a um grande número de pessoas. = MASSIVO
7. [Figurado] Que ocorre ou se verifica em grande quantidade. = MASSIVO
8. Inabalável.
9. Valioso.
s. m.
10. Obra de alvenaria cheia e sólida.
11. Grupo de pessoas ou objectos.
12. Qualidade daquilo que é compacto.
13. [Geologia] Grande massa eruptiva compacta; bloco de montanhas (ex.: nevão encerra estradas de acesso ao maciço central da Serra da Estrela).Ver imagem
14. Agrupamento, bloco compacto de algo.
Assim sendo “massive galaxies” apenas poderá ser traduzido como “galáxias de grande massa” e nunca como “galáxias maciças”, por inadequação do termo ao conceito que com ele se quer transmitir.
Cumprimentos
Guilherme de Almeida
Caríssimo Guilherme,
A mediatização da astrofísica moderna começou com os termos ingleses (hoje muito fortemente) e tem introduzido o uso de muitas palavras inglesas de forma aportuguesada (novos anglicismos?). Confrontámo-nos com esta situação no advento do ensino e divulgação da astrofísica em Portugal. Não tenho memória duma disputa semântica “massivo” versus “maciço” nos tempos da minha escola (1970’s ->) mas decerto terá existido (a uma escala menor?). Assim, estamos aqui num debate antigo na língua de Camões, essencialmente devido à falta de tradição na utilização hodierna do adjectivo “massivo”.
O excerto que faz do dicionário da Priberam pode ser complementado com a definição que o mesmo apresenta de “massivo”, indicando que a sua origem é francesa.
massivo (francês massif)
adj.
1. [Gramática] Diz-se do substantivo que representa algo que normalmente não se pode contar ou cujas partes não se podem, em geral, enumerar (ex.: arroz, tabaco). = NÃO CONTÁVEL
2. Que ocorre ou se verifica em grande quantidade. = MACIÇO
3. Relativo às massas, a um grande número de pessoas. = MACIÇO
Esta definição associa-a a algo que não se inscreve nos fenómenos astronómicos e, além disso, conota-a ao termo “maciço” que é de uso mais corrente no nosso país (incluindo alguns dicionários electrónicos), mesmo para o caso de ser “Relativo às massas”, seguindo o que já referi.
Contudo, e em absoluto acordo com o que diz, a minha formação anglófona em ciência deu-me a tendência de usar o adjectivo “massivo” nas circunstâncias em causa por (obviamente para mim!) ser mais intuitivo, ou seja, ser relativo à quantidade de massa e não às suas propriedades de densidade, distribuição ou categoria, para as quais poderá ser mais apropriado o adjectivo “maciço”.
Por outro lado, preservar a qualidade e riqueza da Língua de Antero ou Ricardo Reis é importante e, por isso, há que ser cauteloso… Daí ter usado as duas formas para descrever as características destas galáxias, que aliás são, em massa total, próximas daquilo que é a Via Láctea.
Um grande abraço e obrigado pelo comentário.
Rui Agostinho
Parabéns. Está mais moderno e ao mesmo tempo mais apelativo face aos assuntos que aqui se reportam e isto em meu entender porque está mais ‘adulto’ e simples.
Cumprimentos