Todos os planetas visíveis a olho nu podem ser observados no céu noturno de novembro de 2021
Mercúrio será visível ao amanhecer até dia 18 na constelação de Virgem, movendo-se para a constelação de Balança, e para a constelação de Escorpião, passando depois para a constelação de Ofiúco. Encontra-se visível na direção Sudeste. A sua magnitude no inicio do mês varia de -1,1 a -0,8. Consulte aqui toda a informação sobre a “Observação de Mercúrio” e sobre a “Visibilidade de Mercúrio em 2021”.
Vénus será visível ao anoitecer na constelação de Ofiúco, movendo-se para a constelação de Sagitário. Encontra-se visível na direção Sudoeste. A sua magnitude no inicio do mês varia de -4,3 a -4,6.
Marte será visível ao amanhecer na constelação de Virgem, movendo-se para a constelação de Balança. Encontra-se visível na direção Sudeste. A sua magnitude no inicio do mês varia de 1,7 a 1,6.
Júpiter será visível durante a primeira parte da noite na constelação de Capricórnio. Encontra-se na direção Sul no inicio da noite. A sua magnitude ao longo do mês varia de -2,5 a -2,3.
Saturno será visível durante a primeira metade da noite na constelação de Capricórnio. Encontra-se na direção Sul. A sua magnitude ao longo do mês varia de 0,6 a 0,7.
Tabela do nascimento, passagem meridiana e ocaso dos planetas
Úrano e Neptuno também visíveis no céu noturno de novembro
Úrano estará visível na constelação de Peixes e Neptuno estará visível na constelação de Aquário, onde permanecerá durante todo o resto do ano. Os planetas Úrano e Neptuno terão de ser observados com telescópio, já que nunca são visíveis à vista desarmada.
Para obter mais informação sobre a “Visibilidade dos Planetas” consulte no nosso site a página Almanaques/Dados de 2021/ Visibilidade dos Planetas em 2021 e consulte também a tabela Nascimento, Passagem Meridiana e Ocaso dos planetas (Lisboa).
As chuvas de meteoros das Oriónidas, das Leónidas e das Táuridas em novembro
Nesta altura do ano, o céu encontra-se habitualmente muito nublado, o que dificulta a observação de chuvas de meteoros. As Oriónidas (008 ORI) ainda terão um período de atividade até 7 de novembro, apesar da data da máxima atividade ter ocorrido em outubro. As Oriónidas de novembro (250 NOO) terão um período de atividade de 13 de novembro até 6 de dezembro, a data da máxima atividade ocorrirá no dia 28 de novembro. Também neste momento a Terra cruza a órbita do Cometa Tempel-Tuttle e são os restos deste cometa os responsáveis pela chuva de meteoros das Leónidas. Este ano a sua atividade decorre entre 6 a 30 de novembro, e a atividade máxima desta chuva de meteoros será no dia 17 de novembro pelas 09:30 horas sendo de dia impossibilitando a sua observação. Como esta constelação só começa a nascer depois da meia-noite a nordeste, as observações deverão iniciar-se na 2ª metade da noite. O nome desta chuva de meteoros resulta dos traços das suas estrelas cadentes nos parecerem sair dum ponto da constelação do Leão (o radiante).
O mesmo acontece com o nome da chuva das Oriónidas pois o seu radiante está na constelação de Orionte.
Para as observar aconselhamos evitar noites nubladas e a poluição luminosa das grandes cidades, e procurar um horizonte desimpedido.
Em novembro teremos também as chuvas de meteoros das Táuridas. Trata-se de duas chuvas de meteoros distintas, cujos radiantes estão muito próximos entre si, um a Sul e o outro a Norte da constelação do Touro, daí serem conhecidas por Táuridas do Sul e Táuridas do Norte. Ambas estão associadas ao cometa 2P / Encke. É necessário algum cuidado para não confundir os membros de um radiante com o outro. É recomendado a observação telescópica. O período de visibilidade de ambas é extenso, a chuva de meteoros das Táuridas do Sul teve início a 10 de setembro e finda a 20 de novembro. Já no caso das Táuridas do Norte, começou a 20 de outubro e termina a 10 de dezembro tendo o pico a 12 de novembro, próximo da fase da lua de quarte crescente, o que desfavorece a observação desta chuva. Em ambos os casos, a atividade máxima é de apenas 5 meteoros / hora e são meteoros muito lentos. É também frequente o aparecimento de bólides (bolas de fogo) nestas chuvas de meteoros.
Tabela com a informação sobre as chuvas de meteoros das Oriónidas, das Leónidas e das Táuridas
Nota: os instantes estão referenciado à hora de inverno para Portugal continental.
Para obter mais informação sobre “Enxames de meteoróides”, e também um a pequena informação sobre a história deste enxame, consulte no nosso site a página Enxames de Meteoroides.
Fases da Lua em novembro
Como é bem conhecido, as fases da lua são determinadas pelas posições relativas do sistema sol-lua-terra. À medida que a lua se move à volta da Terra, ambos os astros progridem à volta do sol, ocorrendo todos os meses Lua Cheia quando há um alinhamento do tipo Sol–Terra–Lua. A Lua Nova ocorre quando há um alinhamento do tipo Sol–Lua–Terra e nas posições intermédias ocorrem o Quarto Crescente e Quarto Minguante. O período que a lua demora para passar pela mesma fase é de 29,5 dias, conhecido como mês sinódico (ou uma lunação).
Para obter mais informação sobre as “Fases da Lua” consulte no nosso site a página Almanaques/Dados de 2021/ Fases da Lua e consulte também a tabela Nascimento, e Ocaso da Lua (Lisboa).
A órbita lunar em novembro
A órbita da lua é aproximadamente uma elipse de excentricidade média 5,5%. A lua demora 27,3 dias a completar a translação (um mês lunar). A órbita elíptica faz com que a lua ora esteja mais perto, ora mais longe da Terra. O ponto orbital mais próximo da Terra é denominado Perigeu e o ponto mais afastado chama-se Apogeu. A distância média Terra-Lua é <dTL>= 384.400 km. A tabela abaixo indica os instantes do apogeu e perigeu lunar com a distância da Terra à Lua em unidades de RT (Raio Terrestre).
Tabela com a informação sobre o Apogeu e Perigeu lunar
Para obter mais informação sobre o “Apogeu e Perigeu lunar” consulte no nosso site a página Almanaques/Dados de 2021/ Apogeu/Perigeu lunar e consulte também a tabela Apogeu/Perigeu lunares e distâncias Terra-Lua.
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