Todos os planetas visíveis a olho nu podem ser observados no céu noturno de julho

Mercúrio será visível ao anoitecer a partir do dia 14 na constelação de Caranguejo e depois move-se para a constelação de Leão. A sua magnitude ao longo do mês varia de -1,6 a -0,4. Consulte aqui toda a informação sobre a “Observação de Mercúrio” e sobre a “Visibilidade de Mercúrio em 2016”.

Vénus será visível ao anoitecer a partir meados de julho na constelação de Caranguejo e depois move-se para a constelação de Leão, na direção Sudoeste. A sua magnitude ao longo do mês varia de -3,8 a -3,7.

Marte será visível ao anoitecer na constelação de Balança, na direção Sudoeste. A sua magnitude ao longo do mês varia de -1,5 a -0,8.

Júpiter será visível ao anoitecer na constelação de Leão, na direção Oeste. A sua magnitude ao longo do mês varia de -1,9 a -1,7.

Saturno será visível ao anoitecer e durante grande parte da noite na constelação de Ofiúco, na direção Sudeste. A sua magnitude ao longo do mês varia de 0,1 a 0,3. No dia 16 Saturno encontra-se a 3º S da lua pelas 6h.

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Fig. 1 – Céu visível às 22:00 horas do dia 15 de julho em Lisboa mostrando os planetas Marte, Júpiter e Saturno.

Tabela do nascimento, passagem meridiana e ocaso dos planetas.

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Urano e Neptuno também visíveis no céu noturno de julho

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Urano, estará visível na constelação de Peixes e Neptuno estará visível na constelação de Aquário, onde permanecerá durante todo o resto do ano.

Os planetas Urano e Neptuno terão de ser observados com telescópio, já que nunca são visíveis à vista desarmada.

Para obter mais informação sobre a “Visibilidade dos Planetas” consulte no nosso site a página Almanaques/Dados de 2016/ Visibilidade dos Planetas em 2016 e consulte também a tabela Nascimento, Passagem Meridiana e Ocaso dos planetas (Lisboa).

A chuva de meteoros Ariétidas, ζ Perseidas, β Táuridas e δ Aquáridas em julho

Nesta altura ocorrem 3 chuvas de meteoros diurnas: as Ariétidas, as ζ Perseidas e as β Táuridas. Tanto a constelação de Carneiro, como as de Perseu e do Touro encontram-se próximas do Sol, e isso faz com que estas chuvas de meteoros sejam difíceis de se ver a olho nu. Alguns dos primeiros meteoros são visíveis no momento das primeiras horas da manhã, geralmente uma hora antes do amanhecer. Ver tabela mais abaixo para obter informações sobre os períodos de visibilidade e as datas de máxima atividade para cada uma destas chuvas de meteoros.

A chuva de meteoros nocturna das δ Aquáridas ocorre entre 12 de julho e 23 de agosto, e a atividade máxima de intensidade desta chuva de meteoros será no dia de 30 de julho pelas 16 horas. Como esta constelação só começa a nascer depois da meia-noite a sudeste, as observações deverão iniciar-se na 2ª metade da noite. O nome desta chuva de meteoros resulta dos traços das suas estrelas cadentes nos parecerem sair dum ponto da constelação do Aquário (o radiante).

Também neste mês de julho inicia a famosa chuva de meteoros nocturna das Perseidas que ocorre entre 17 de julho e 24 de agosto.

Em 2006, a IMO (International Meteor Organization) decidiu definir uma série de chuvas de meteoros conhecidas sob a designação ANT (The Antihelion Source). O ANT é uma grande área, aproximadamente oval, com extensão de 30◦ em ascensão reta e 15◦ em declinação, centrado num ponto cerca de 12◦ a leste do ponto da oposição solar sobre a eclíptica, daí o seu nome. Não é uma verdadeira chuva de meteoros (e portanto não tem um número oficial de chuva de meteoros do IAU), mas é sim uma região do céu em que um número variável, embora baixo, de chuva de meteoros secundários ativos têm os seus radiantes.

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Fig. 2 (figura do IMO) mostra os radiantes entre maio a julho, o radiante do ANT em julho encontra-se entre a constelação de Sagitário e Capricórnio.

Tabela com a informação sobre as chuvas de meteoros das Ariétidas, ζ Perseidas, β Táuridas, δ Aquáridas e Perseidas

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Para obter mais informação sobre “Enxames de meteoróides”, e também um a pequena informação sobre a história deste enxame, consulte no nosso site a página Enxames de Meteoroides.

Fases da Lua em julhotab_faseslua_jul16_550Como é bem conhecido, as fases da lua são determinadas pelas posições relativas do sistema sol-lua-terra. À medida que a Lua se move à volta da Terra, ambos os astros progridem à volta do sol, ocorrendo todos os meses Lua Cheia quando há um alinhamento do tipo Sol–Terra–Lua. A Lua Nova ocorre quando há um alinhamento do tipo Sol–Lua–Terra e nas posições intermédias ocorrem o Quarto Crescente e Quarto Minguante. O período que a Lua demora para passar pela mesma fase é de 29,5 dias, conhecido como mês sinódico (ou uma lunação).

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Fig. 3 – A órbita lunar com excentricidade aproximada, para mostrar o conceito.

Para obter mais informação sobre as “Fases da Lua” consulte no nosso site a página Almanaques/Dados de 2016/ Fases da Lua e consulte também a tabela Nascimento, e Ocaso da Lua (Lisboa)

A órbita lunar em julho

A órbita da Lua é aproximadamente uma elipse de excentricidade média 5,5%. A lua demora 27,3 dias a completar a translação (um mês lunar). A órbita elíptica faz com que a Lua ora esteja mais perto, ora mais longe da Terra. O ponto orbital mais próximo da Terra é denominado Perigeu e o ponto mais afastado chama-se Apogeu. A distância média Terra-Lua é <dTL>= 384.400 km. A tabela abaixo indica os instantes do apogeu e perigeu lunar com a distância da Terra à Lua em unidades de RT (Raio Terrestre).

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Fig. 4 – A órbita lunar com excentricidade muito exagerada, para mostrar o conceito.

Tabela com a informação sobre o Apogeu e Perigeu lunar

tab_orblua_jul16Para obter mais informação sobre o apogeu e perigeu lunar consulte no nosso site a página Almanaques/Dados de 2016/ Apogeu e Perigeu lunar.